domingo, 18 de agosto de 2013

Eis-me aqui, retificando-me.

É uma coisa inexplicável, você não iria entender.
O dom que tenho em lidar com as letras, com as belas palavras, não é o mesmo dom que tenho para lidar com pessoas.
Simples assim, como um fim de frase seguido de um ponto, o difícil mesmo é que não sei dar continuidade quando o tal ponto vira TRÊS, eu realmente não consigo lidar com esse enlaço de vida, TRÊS me ditam não parar.
Na verdade sei lidar com o desenvolvimento de texto, mas não com o contexto que me rodeia.
É fácil demais escrever e te fazer ler, do que tentar dizer.
De hobbie, para melhor amigo, foi-serão os papéis que me apresentaram o prazer de sentir a escrita, os borrões.

(...)


Analisando a metamorfose que regem as borboletas, talvez o ser humano pobre de tal dom pudesse tentar apreciar a tal essência das coisas... Eis-me com dom de metáfora, dom de continuidade, alusão, de enlear-te entre minhas grafias.

(...)


Modifiquei-me, retifiquei-me,
Parei de ver tais dons como pensamentos, as vezes os sinônimos são mais perfeitos do que os significados em si.
Ingrid=encias,
pois se não fosse não traria prazer, não teria por quê.
Preceito de tudo, análogo as reticências das coisas, dando uma interrupção ao que se é dito, deixando que subentendas o que quero que imagines, transmitindo-te a subjeção e a emoção do que escrevo.
Eis-me aqui.






quinta-feira, 2 de maio de 2013

La ola se va, viento en popa.


Sério, insano, mutuo e derivado de restrições,
Restringido, enfurecido, imperpétuo, indesejável, desagradável...
Foi-serão, perpétua adentração!
Foi-serão, virarão...conhecerão, tu...


MAR, sem exaltar, sem explicar... MAR, sem me afobar, sem parar...MAR.
Eis-me, tuviera-me, conta-me, ayer a mim...

Mar contemplo-te, enxergo-te e me jogo em ti.
Tudo tão efêmero, frágil e inexplicável.
Mar meu, meu mar de confusões, infinito, minha finita paixão.
Meus segredos de argumentações.
Impacientemente pacífica...inconstantemente serena.
Teus braços que me cabem como ondas que me põe contra parede.
Eis-me indefesa, sem ação eu mergulho no infindável mar de confusões.
Misterioso o tipo, as cores que te deixam transparecer;
Me põe a enaltecer mitos de que talvez seja surreal.

Impôs-me tu, manteve-me e envolveu-me em enlaços...agarrou-me.
Sussurou-me canções que permitiu-me ousar deixar-me escutar.
Aplanou-me por completo, me pôs exposto as enxurradas que me trouxeram vida.
Imperfeita, plena perfeição, calço-te como luva, e entrelaço-te como infindáveis pedras de gêmea.

Maré alta de sensações pelas quais jamais permitir ter.
Mar meu, meu mar de confusões, perfume que me enlaça sem esforço,
Onda que me leva por caminhos a perseguir.
Maré que me afunda a paixões que eu conheci no balanço dos teus cabelos;
Finita virtude de olhos famintos, perdi-me em te ter rente a mim.
Mesmo com os montes de pedras que nos fizeram estagnar;
Deparei-me com a paixão, deparei-me com o querer.
Os mesmos puseram-me escoar não só o salubre da veracidade,
Me fizeram crer no impossível.

Maré alta, cheia de brisa, movimentada de arraia.
Fase pela qual não esqueceremos, viveremos sem enxergar as passivas dificuldades.
Terei-te rente a mim, finita paixão. Amor consequente;
Mar meu, meu mar de confusões.

Finitude de virtude, me teve tu...ayer a mim, anoche a tu.
Quereis enrolar-me, bolar-me sem deixar sair de teus enlaços,
Quereis e rogai-me sem me deixar cair ao chão.
Deixeis cair no mar, deixeis cair no teu mar.

Afunda-i-me, inunda-i-me, puxa-i-me...não deixeis levar embora! 
Hay de flutuar, mas não deixeis ser levado,
Mar meu,
Meu mar de confusões.

Hay dois com cinco, hay dois meios, dois mundos, trouxe meu mundo...tu.
Mescla-i-me em teus segredos, teu silêncio, meu pavor.
Mar levou...trouxe-me solamente maresia, trouxe solamente o compasso do embalo das ondas,
Foi...
Me levando, carregando, puxou-me.

Quebra-mar, rogais...escutei gritar.
Tamanhas foram as horas, contei trinta que viraram três.
Tão lejos, aún não murmurou falas,
Solamente ergueu-me as águas.

Bem frágil, pretensioso, meu mar me embala sem ter chão.
Mar virão, mar meu...soluço goles de paixão.
Astuta, quebra-mar me deixou sem chão.
Trouxe...UNO, DOS, e no TERCERO afundou-me.

Anfíbio pequeno e sem dor, quiza anfíbio tardio,
Me tornei SER...
Anfíbio inútil me deixou, SER.
Inabitável no teu mar, infindável desvaneio me tomou o SER,
Mar meu...
Meu mar de confusões.



domingo, 10 de fevereiro de 2013

Mar-soléu.

As ondas que percorrem meu mar,
se esquivam em penhascos, pelos quais duvidei existir.
Dor maior seria se o Monte de dor não existisse, 
dor maior traria senão mil cores de mutilação,
mil formas de informação.
E perderam, esqueceram e caíram ao chão,
como a água que corre na areia,
como a onda que paira e vira maré.
Maré que sobe e afunda...
enterra pedras entre os grãos de areia.
Tamparam as luzes, esqueceram os vislumbres das coisas...
Mar verão, 
e enxergaram sons e deixaram mudo aqueles que sabiam falar.
Vento percorrerá sombras e derrubará falsas serelepes,
misturarão os vastos vácuos de luz...
Haverão músicas com tons de lembranças distintas,
apaziguarão água e cielo.
Inundarão montanhas e farão afundar petas perpétuas.

[...]

Em trilhas caminhei, afim de achar algo que me fizesse feliz,
encontrei bosques que me fizeram crer nisso.
Escutei cantados de quem me fez crer em embustes.
Me embuti em pensamentos que me mostraram o azul...
Azul doentio, febril, anil...
azul séssil, sereno, pacífico.
Cambiei;
Efetivei-me em ter um bem, em ser o bem feitor, em me fazer o bem.
Enfrentei rotas pelas quais me trouxeram o real, 
que me trouxeram o árido tom da veracidade.

Cheguei ao mar, desrumado, enfandegado, desapontado...
Eu me refiz! Na verdade, eu me repus um infindável ser.
Trouxe a vida o que eu deixei-me evocar;
Mas sem perceber fui engolido pela vontade de lutar.
Re-gredi, des-vai, me im-pedi de tentar voltar ao começo.
Foliei folhas cheias de esquecimento, eu me refiz!
Me questionaram o porquê da mudança,
me questionam o motivo de desfazer o feito,
o efeito nulo em mim.

Efetive-me bem, recriei-me sóbrio,
bebi doses de sanidade, eu me refiz!
Me repus, diante das ondas que despiram o meu ser...
as que flagelavam minh'alma.
Afoguei-me em águas que me fizeram célebres dos distúrbios imposto as minhas fadigas,
as minhas eloquentes vontades;
Pude pairar sombreando as margens do mar,
e enaltecer ondas que me fariam evocar goles da verdade.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Hay...

Escrito de vezes que me perdi em tentar esquecer o que já não flui;
Pseudônimo, o anônimo...ignorante artificial. Sem alma sem paixão, sem corrosão, sem antecipação de utopia... Eu me engolia e não vivia; morria sem ser mortal, vivia o igual e aclamei o que não procurei.
Assisti o tempo correr, sem querer atravessar parágrafos e não vi que sem poderes eu me embalava naquilo que era análogo, em abraços que eu mal sabia se viraria laços...
Retifiquei e assinei algo maior!
Impedido e assimilado ao comum, fui fazer o que eu não entendia, por vezes senti-me como alguém que engolia com a alma o que era incapaz de digerir com a mente.
Re-ti-fi-quei-me, a-mar-guei-me, es-ma-guei-me e aprisionei-me a verossimilhança de me explicar e entender o que complico em letras que amarro em nós a tonéis de lembranças, pelas quais expelem o crescido, o vulgo esquecido, das fracas talhas que de mim pairaram sobre os pensamentos.
Semeio os vãos, pelos quais entram os sumos da vida, rodeio aos meios dos que foram esvaídos. Nomeio os que não são existenciais e atraio o que não me convém...
Vin-tém, man-tém, con-tém tu-do e ao mesmo tempo o na-da, fluído e singelo fruto do que se perdeu. Astuto na audácia, sagaz na antecipação.
Freando e sufocando os tantos e deixando de existir o que deixei de ver.
Im-pos-to, a-pos-to, o-pos-to, en-cos-to, su-pos-to ser de quem aliou e alugou espaços para viver, alarmante e timidamente imutável...
Indiscreto e indesejável... engolindo a seco o que não consegue superar com o tempo, fugindo do que tinha e deixando o que teve. Rumando em lugares inconstantes, trilhas que puseram-o apático e corrompido pelos freios que cingiam seus pensamentos e limitavam as suas ocupações!
Unanime, ultrapassado, eis me sem ser daquilo que nem sei se fui.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Onde tudo termina.

Era uma vez e ainda é,
de pequena tropeça, para singela ilusão,
retorcida, do avesso, esmaecida...
senão caída e perdida.
Sois quem?, Quem tuviera?
Per-di-do eu fui erguido e traído,
Fui vislumbre de manhã seca sem luz,
vislumbre de perda de aúns.
Era uma vez e ainda é,
Per-mi-ti-do, sujeito estupido,
sem vocação pra ser Senhor!
In-do-má-vel, i-lu-di-do, es-que-ci-do, o-pri-mi-do...
Veras serras de montes que se perderão,
e nas-ce-rão brotos e uivos de quem se ocultou,
em se-gu-mi-nu-ter-ni-da-des!
Perdei-vos, achai-vos, buscai-vos...
Não sois o mesmo de ayer,
tampouco o de anoche!