quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Hay...

Escrito de vezes que me perdi em tentar esquecer o que já não flui;
Pseudônimo, o anônimo...ignorante artificial. Sem alma sem paixão, sem corrosão, sem antecipação de utopia... Eu me engolia e não vivia; morria sem ser mortal, vivia o igual e aclamei o que não procurei.
Assisti o tempo correr, sem querer atravessar parágrafos e não vi que sem poderes eu me embalava naquilo que era análogo, em abraços que eu mal sabia se viraria laços...
Retifiquei e assinei algo maior!
Impedido e assimilado ao comum, fui fazer o que eu não entendia, por vezes senti-me como alguém que engolia com a alma o que era incapaz de digerir com a mente.
Re-ti-fi-quei-me, a-mar-guei-me, es-ma-guei-me e aprisionei-me a verossimilhança de me explicar e entender o que complico em letras que amarro em nós a tonéis de lembranças, pelas quais expelem o crescido, o vulgo esquecido, das fracas talhas que de mim pairaram sobre os pensamentos.
Semeio os vãos, pelos quais entram os sumos da vida, rodeio aos meios dos que foram esvaídos. Nomeio os que não são existenciais e atraio o que não me convém...
Vin-tém, man-tém, con-tém tu-do e ao mesmo tempo o na-da, fluído e singelo fruto do que se perdeu. Astuto na audácia, sagaz na antecipação.
Freando e sufocando os tantos e deixando de existir o que deixei de ver.
Im-pos-to, a-pos-to, o-pos-to, en-cos-to, su-pos-to ser de quem aliou e alugou espaços para viver, alarmante e timidamente imutável...
Indiscreto e indesejável... engolindo a seco o que não consegue superar com o tempo, fugindo do que tinha e deixando o que teve. Rumando em lugares inconstantes, trilhas que puseram-o apático e corrompido pelos freios que cingiam seus pensamentos e limitavam as suas ocupações!
Unanime, ultrapassado, eis me sem ser daquilo que nem sei se fui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário