quinta-feira, 2 de maio de 2013

La ola se va, viento en popa.


Sério, insano, mutuo e derivado de restrições,
Restringido, enfurecido, imperpétuo, indesejável, desagradável...
Foi-serão, perpétua adentração!
Foi-serão, virarão...conhecerão, tu...


MAR, sem exaltar, sem explicar... MAR, sem me afobar, sem parar...MAR.
Eis-me, tuviera-me, conta-me, ayer a mim...

Mar contemplo-te, enxergo-te e me jogo em ti.
Tudo tão efêmero, frágil e inexplicável.
Mar meu, meu mar de confusões, infinito, minha finita paixão.
Meus segredos de argumentações.
Impacientemente pacífica...inconstantemente serena.
Teus braços que me cabem como ondas que me põe contra parede.
Eis-me indefesa, sem ação eu mergulho no infindável mar de confusões.
Misterioso o tipo, as cores que te deixam transparecer;
Me põe a enaltecer mitos de que talvez seja surreal.

Impôs-me tu, manteve-me e envolveu-me em enlaços...agarrou-me.
Sussurou-me canções que permitiu-me ousar deixar-me escutar.
Aplanou-me por completo, me pôs exposto as enxurradas que me trouxeram vida.
Imperfeita, plena perfeição, calço-te como luva, e entrelaço-te como infindáveis pedras de gêmea.

Maré alta de sensações pelas quais jamais permitir ter.
Mar meu, meu mar de confusões, perfume que me enlaça sem esforço,
Onda que me leva por caminhos a perseguir.
Maré que me afunda a paixões que eu conheci no balanço dos teus cabelos;
Finita virtude de olhos famintos, perdi-me em te ter rente a mim.
Mesmo com os montes de pedras que nos fizeram estagnar;
Deparei-me com a paixão, deparei-me com o querer.
Os mesmos puseram-me escoar não só o salubre da veracidade,
Me fizeram crer no impossível.

Maré alta, cheia de brisa, movimentada de arraia.
Fase pela qual não esqueceremos, viveremos sem enxergar as passivas dificuldades.
Terei-te rente a mim, finita paixão. Amor consequente;
Mar meu, meu mar de confusões.

Finitude de virtude, me teve tu...ayer a mim, anoche a tu.
Quereis enrolar-me, bolar-me sem deixar sair de teus enlaços,
Quereis e rogai-me sem me deixar cair ao chão.
Deixeis cair no mar, deixeis cair no teu mar.

Afunda-i-me, inunda-i-me, puxa-i-me...não deixeis levar embora! 
Hay de flutuar, mas não deixeis ser levado,
Mar meu,
Meu mar de confusões.

Hay dois com cinco, hay dois meios, dois mundos, trouxe meu mundo...tu.
Mescla-i-me em teus segredos, teu silêncio, meu pavor.
Mar levou...trouxe-me solamente maresia, trouxe solamente o compasso do embalo das ondas,
Foi...
Me levando, carregando, puxou-me.

Quebra-mar, rogais...escutei gritar.
Tamanhas foram as horas, contei trinta que viraram três.
Tão lejos, aún não murmurou falas,
Solamente ergueu-me as águas.

Bem frágil, pretensioso, meu mar me embala sem ter chão.
Mar virão, mar meu...soluço goles de paixão.
Astuta, quebra-mar me deixou sem chão.
Trouxe...UNO, DOS, e no TERCERO afundou-me.

Anfíbio pequeno e sem dor, quiza anfíbio tardio,
Me tornei SER...
Anfíbio inútil me deixou, SER.
Inabitável no teu mar, infindável desvaneio me tomou o SER,
Mar meu...
Meu mar de confusões.



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