domingo, 18 de agosto de 2013

Eis-me aqui, retificando-me.

É uma coisa inexplicável, você não iria entender.
O dom que tenho em lidar com as letras, com as belas palavras, não é o mesmo dom que tenho para lidar com pessoas.
Simples assim, como um fim de frase seguido de um ponto, o difícil mesmo é que não sei dar continuidade quando o tal ponto vira TRÊS, eu realmente não consigo lidar com esse enlaço de vida, TRÊS me ditam não parar.
Na verdade sei lidar com o desenvolvimento de texto, mas não com o contexto que me rodeia.
É fácil demais escrever e te fazer ler, do que tentar dizer.
De hobbie, para melhor amigo, foi-serão os papéis que me apresentaram o prazer de sentir a escrita, os borrões.

(...)


Analisando a metamorfose que regem as borboletas, talvez o ser humano pobre de tal dom pudesse tentar apreciar a tal essência das coisas... Eis-me com dom de metáfora, dom de continuidade, alusão, de enlear-te entre minhas grafias.

(...)


Modifiquei-me, retifiquei-me,
Parei de ver tais dons como pensamentos, as vezes os sinônimos são mais perfeitos do que os significados em si.
Ingrid=encias,
pois se não fosse não traria prazer, não teria por quê.
Preceito de tudo, análogo as reticências das coisas, dando uma interrupção ao que se é dito, deixando que subentendas o que quero que imagines, transmitindo-te a subjeção e a emoção do que escrevo.
Eis-me aqui.