quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Angustia do silêncio!

       A dor do silencio me sufoca, o nó da garganta aumenta e as razões de tanta confusão regressão!
    A cada soar de sua fala sinto como se já não houvesse o porque d'eu me pronunciar...como se eu já não necessitasse dizer uma palavra...sinto que você talvez se sinta obrigada a sempre me dizer algo.
   Como se você se sentisse satizfeita a cada vez que te dou poder. As tuas palavras já calam as minhas, meu soar de silencio embreaga as noites que mais uma vez eu passo, afundada apenas em minhas lágrimas que já não sabem mais porque de cairem, é como se o hoje me fizesse ver que os erros são meus...
   Sinto meu orgulho ferido, sinto meu silencio destroçando meus ultimos dizeres de suas causas, já não consigo me defender e tua fala me provoca um mar de pensamentos calados, me provoca uma imensa agonia sem fim!
    São como se eu já não fosse eu, são como se as tuas certezas me fizesse ver que aqui quem erra sou eu, e eu apenas acabo em prantos sem ao menos dizer as mais simples palavras que sei que te atingem, 
você me tira a fala, me tira o direito de simplesmente pensar...
   As brigas fazem com que eu ao menos pense que meus erros apenas me fazem de um utensilio do medo...da mais perversas dividas que começo a ter a cada soar das minhas angustias...eu me sinto presa...me sinto bloqueada...tu me deixastes sem entender o porque acontece isso conosco!
    Será que eu devo mesmo abrir mão dos meus caprichos e orgulhos para continuar contigo? Será que a sra. Paz me deixa sem alternativas de um novo fim? Será mesmo que sou eu apenas a errante de tudo o que nos acontece? 
    Eu já não me sinto no direito de te dizer nada...paro, repenso, e decido fazer do silencio meu escudo das nossas maiores brigas, dos nossos maiores estranhamentos...
    E assim eu farei do silencio o bloqueio dos meus medos e anceios...




                                  &


                                                           " Talvez seja apenas medo, talvez seja apenas anceio de viver mais uma vez um desamparo, mais uma vez um sofrimento. Tu me dissestes que eu já não escrevia a ti...mas será mesmo que se eu escrevesse você gostaria enfim? Será que tu ficaria satisfeita no fim? Será que a mudança das minhas palavras te atingiriam, como elas atingem em mim? Será que você gostaria de ser relatada assim? Será que meus pensamentos te tornariam mais ligada a mim? Será , será, será que ao fim tu entenderias meus medos de estar assim? "

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